Cornell é um lugar muito bacana - sempre descubro uma coisa nova a cada dia. Outro dia foi bem interessante, ainda mais que estamos nessa onda de fisica de particulas, fim do mundo, LHC, e outras piadinhas com esse sabor (antes do LHC ser ligado pela primeira vez, o TGIF de Cornell foi adiantado pra terça feira:
"While the pundits disagree on the various blogs whether the final activation of the Large Hadron Collider experiment on Sept 10 at 3:30am Ithaca time will destroy the entire universe by creating a vacuum bubble or just earth (by creating a black hole, strangelet, or magnetic monopole), the event clearly merits a special final TGIF"
Bom, mas isso é passado e não é sobre isso que eu queria comentar. Eu estava correndo no campus quando vi outra pessoa também fazendo sua corrida matinal, e ela entrou por um caminho que eu não conhecia pelo meio do mato. Como é meu objetivo nesse primeiro mês conhecer a faculdade (sim, o campus é enorme, acho que nem em 5 anos vai dar pra conhecer tudo). Sim, mas eu entrei por esse caminho e fui correndo. De repente parecia que eu estava numa daquelas estações da Dharma initiative (se você não vê LOST, siga o link pra Wikipedia). Foi divertido - parecia mesmo - um laboratório estranho, no meio do nada, sem muita gente por perto. Bom, depois eu voltei e fui procurar o que era.Descobri que havia um Laboratório Synchrotron aqui na faculdade. E que os tuneis subterrâneos passavam por baixo de vários lugares onde eu frequento (tudo bem não passa pelo Engineering Quad, que é onde eu passo quase todo o meu tempo). Foi uma das minhas maiores surpresas depois do almoço grátis durante o seminário de AI.
Falando de tecnologias estranhas, o laboratório de Engenharia Nuclear que aliás tem um reator em pequena escala fica do lado da computação. Engraçado, porque no IME, a engenharia nuclear também ficava ao lado da computação. Achei interessante a coincidência.
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