quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Pinguim Novo

Agora que eu estou com um certo tempo livre em casa, resolvi mudar para a versão nova o Ubuntu - o Hardy Heron (ou 8.04) - eu acho que é isso. Espero não estar errado, porque, embora sempre muito criativos (Warty Warthog, Hoary Hedgehog, Breezy Badger, Dapper Drake, Edgy Eft, Feisty Fawn, Gutsy Gibbon, ...) acho sempre complicado identificar qual o animal da vez. Demorei até descobrir que Fawn significava veado e Gibbon é o simpático macaquinho da foto abaixo. Até agora estou tentando descobrir o que é Eft.

Nomes a parte, fiquei muito feliz com o Hardy Heron. A minha rede wireless, meu som e minha placa gráfica foram reconhecidos sem nenhum esforço - diferente do que acontecia com seu antecessor, o Gutsy. Coisas como integração com a rede Windows parecem muito mais simples. Eu tive uma pequena instabilidade devido a um bug no Xorg pra quem tem chipsets Intel, que pelos foruns do Ubuntu, parece que muita gente com laptop teve. Consegui resolver fácil fazendo um patch indicado aqui. Isso só confirma uma das grandes vantagens do Ubuntu - que é uma comunidade grande e ativa.

Reinstalação de sistema operacional é quase como o "arrumar gavetas" antigamente e dá uma sensação parecida a ouvir a musica de ano novo da Globo. A de começar denovo e ver as mesmas coisas de cara nova (ou com a mesma cara de antes, mas parecendo mais bonitas por estarem em cima do novo papel de parede do Ubuntu).

Aproveitei pra instalar umas coisas que já precisava a algum tempo. Depois de terminar meu estágio na Google me senti meio triste de perder várias ferramentas que eu usava e gostava tanto. Minha tristeza durou pouco. Descobri que várias delas se tornaram OpenSource a pouco tempo. Em code.google.com eu achei várias coisas legais, como o googletest, o framework de testes da Google, o pprof, uma ferramenta de profiling que faz uma série de coisas interessantes (permite você ver se existem memory leaks, onde estão os bottlenecks do seu código em termos de tempo de CPU e de memórias, ...) e uma série de outras coisas legais.

domingo, 3 de agosto de 2008

Jeremy Trends

Eu estava assitindo ao capítulo final da quarta temporada de LOST (calma, não precisa parar de ler, não vou contar nada importante) e, como sempre tem várias coisas abertas e referências pelo menos inusitadas. Nesse ponto você pode estar pensando que eu deveria estar fazendo algo mais produtivo, e nesse ponto eu concordo com você - por isso normalmente evito começar a assitir essa séries. Depois de alguns episódios eu não consigo mais parar e lá se vai um slot semanal de uma hora (ok, um slot divertido não é necessariamente um slot perdido). Mas não é disso que eu queria falar.

Sem spoilers, falam de um tal de Jeremy Bentham. Eu fui logo procurar no Google e na Wikipedia e, mais tarde, pensei que mais gente deve ter feito o mesmo. E eu não estava errado:

O Google Trends mostra estatísticas de busca por determinados termos na internet. É bem interessante ver a correlação dos fatos com o que as pessoas estão buscando. Mais legal é poder comparar dois tipos de busca. Se você ainda pensa que esse pico de busca por Jeremy Bentham pode ter sido um surto de interesse por filosofia politica inglesa dos séculos XVIII - XIX, vc pode comparar, por exemplo, com keywords como "LOST" ou "LOST season" e depois com "philosophers" e ver qual a correlação mais provável. Veja o resultado.

Nota breve: falar em correlação sempre do livro Freakonomics (Steven Levitt) - no Brasil acho que ele é publicado pela Editora Campus. Aliás, descobri que tem um blog no NYT do livro.

Voltando aos Trends, resolvi procurar meu sobrenome e encontrei um pico muito grande no fim de 2005:


e pensei no que eu estava fazendo de interessante nessa época ou que evento especial teria acontecido na família pra o nome Paes Leme estar aparecendo tanto. Depois de pensar um pouco descobri que foi quando a Fernanda Paes Leme (não, não adianta pedir para eu apresentar. Infelizmente ela não é minha prima) pousou para a Playboy brasileira.